Jogos Cooperativos
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Os Jogos Cooperativos são, de acordo com o estudioso AMARAL, “atividades que requerem um trabalho em equipe, com o objetivo de alcançar metas mutuamente aceitáveis”. (J. D. Jogos Cooperativos . São Paulo: Phorte, 2004)
O jogo cooperativo, segundo Amaral (2004), busca aproveitar as condições, capacidades, qualidades ou habilidades de cada indivíduo, aplicá-las em um grupo e tentar chegar a um objetivo comum. O que mais importa é a colaboração de cada indivíduo do grupo, é o que cada um deles tem para oferecer no momento da atividade, para que o grupo consiga agir com mais eficiência nas tarefas.
Para Brotto quando conseguimos nos descontrair e ficar mais flexíveis nas nossas interações com os outros, liberamos todo o potencial criativo que há em cada um. Através dos jogos cooperativos nos sentimos confortáveis e confiantes para desfazer nossos bloqueios e compartilhamos qualidades como auto-estima, criatividades, entusiasmo, comunicação, confiança e respeito mútuo. ( BROTTO apud SOLER, R. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.).
Competição X Cooperação
A competição é inerente à natureza humana. Ela existe dentro do indivíduo e da sociedade, praticamente desde o seu nascimento e irá acompanhá-lo por toda a vida. Seja na fase dos primeiros contatos com pessoas e ambiente, seja na fase das regras sociais da família, da escola, do trabalho.
Não negamos a competição, pois para atividades que vão de um simples ajuste de postura, por exemplo, um jogo corporal, a um jogo mais competitivo, o ser humano cria regras, sejam elas físicas, fisiológicas, corporais, esportivas ou sociais.
Há algum tempo a competição perdeu seus objetivos mais nobres. Está cada vez mais acirrada, sem sentido, atolada num vale-tudo espalhado por todos os ramos da atividade humana. Os valores como respeito, honestidade, responsabilidade e justiça são palavras abstratas.
Brown acredita que se o jogo apresenta valores positivos como a solidariedade e a cooperação, os indivíduos têm uma maior oportunidade de sugerir idéias, de descobrir e expressar suas capacidades. (BROWN apud AMARAL, J. D. Jogos Cooperativos. São Paulo: Phorte, 2004. )
Além disso, as pessoas que se sentem aceitas dentro de um grupo, conseguem explorar com mais segurança os problemas que surgem; conseguem também assumir os riscos, aceitam e aprendem com os próprios erros.
O modelo da educação do país está longe das nossas reais necessidades sócio-político-econômicas a começar pela baixa qualidade do ensino.
A impressão é de que a escola anda de um lado, e a realidade segue de outro, principalmente no que se refere à cidadania.
Essa transversalidade consiste em fazer com que o ensino das disciplinas clássicas passe por temas específicos, por exemplo: uma escola decidiu estudar o Ambiente do seu local. Ora, não há como abrir mão dos conteúdos de Português, Matemática, História, Geografia, Artes e Educação Física, porém, a novidade está numa postura mais dinâmica e comprometida com a realidade na qual se vive, e sempre com ênfase à Ética e Convívio Social tornando como função da escola o desenvolvimento de habilidades e destrezas necessárias ao processo de aprendizagem e à vida, bem como o aprendizado de atitudes e valores essenciais ao convívio social.
Através dos Jogos Cooperativos buscamos também desenvolver a interdisciplinaridade , que é a interação entre disciplinas construindo conhecimento comum, ou seja, numa mesma atividade a abordagem de assuntos que interligam diversas matérias escolares.
O Projeto “ Lendas Brasileiras contadas através dos Jogos Cooperativos” demonstra e ensina aos participantes a história, a importância da natureza, os costumes regionais, a contribuição indígena para a formação da identidade nacional e a importância da cultura afro, além de incentivar a prática da leitura de contos populares que traduzem essa riqueza.
Brincadeiras e jogos em equipe servirão de ferramentas para o aprendizado de fábulas da realidade sócio-cultural de nossas raízes, que são narrativas reveladoras de nossa própria história com sua diversidade de pontos de vista e com suas contradições. São trabalhadas lendas das cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), além de Lendas Indígenas, que tem grande importância no estudo antropológico cultural e material. Nelas observamos a interação entre o homem e a natureza no tocante à preservação do equilíbrio ecológico ambiental, assim mostramos aos participantes sua rica e vasta cultura.
Para as empresas, o principal objetivo é levar para o ambiente de trabalho práticas vivenciadas durante as atividades, como a importância do trabalho em equipe, da cooperação, da comunicação, da tolerância e da confiança entre os participantes.
No Projeto Jogos Cooperativos, o importante é participar, passar o tempo. Cooperação é agir em conjunto, associar, uma união de pessoas que são estimuladas na busca de soluções de problemas e desafios em conjunto, oferecendo a oportunidade para todos jogarem e participarem, respeitando a capacidade de cada um, sem eliminar participantes.
Vivência Corporativa
Não podemos negar que a pressão imposta pela competitividade não só exerce influência sobre os resultados financeiros de uma empresa como o trabalhador seja qual for seu nível de instrução ou cargo também sente os reflexos da competição.
É percebido na prática que quanto mais os funcionários são expostos a cobranças por objetivos exagerados ou a um clima organizacional negativo mais ficam propícias a perderem a motivação por suas atividades, resultando em funcionários sem compromisso com a empresa e desinteressados para superarem os objetivos propostos.
As empresas preocupadas com as influências dessa realidade em relação ao desempenho de suas equipes buscam alternativas que incentivem seus colaboradores.
O Projeto desenvolvido pela Passatempo propõe além da ação social com crianças e jovens, a empresa obtenha benefícios para seus funcionários, oferecendo um exemplo prático de trabalho em equipe.
Cooperar para evoluir!
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